Entre os dias 16 a 20 de setembro, estivemos em São Paulo, participando do Congresso Internacional de Pesquisa (Auto)Biográfica. Um momento riquíssimo de aprendizado, conhecimento e troca de informações.
No dia 18, apresentamos três trabalhos. A colega Rita apresentou o pôster "Artesaniando a vida: memórias e narrativas de idosos numa experiência sensível na educação não formal"; a colega Patrícia o pôster "Narrativas (auto)biográficas: percursos de professoras andarilhas"; e a colega Letícia o artigo "Autobiografia e jovens em vulnerabilidade social: uma experiência com literatura".
No dia 18, apresentamos três trabalhos. A colega Rita apresentou o pôster "Artesaniando a vida: memórias e narrativas de idosos numa experiência sensível na educação não formal"; a colega Patrícia o pôster "Narrativas (auto)biográficas: percursos de professoras andarilhas"; e a colega Letícia o artigo "Autobiografia e jovens em vulnerabilidade social: uma experiência com literatura".
A conferência de abertura contou com a professora Zeila de Brito Fabri Demartini, que falou sobre "Imigração e abordagem biográfica: desafios para a pesquisa", abordando a importância da pesquisa (auto)biográfica e os desafios enfrentados pelos pesquisadores.
Também assistimos a mesa-redonda com o professor doutor Peter Alheit, da Alemanha, que abordou "Os desafios epistemológicos na pesquisa biográfica na pós-modernidade. Ele fez um levantamento histórico do surgimento das narrativas, narrativas de si e biografias, explicitando as diferenças ao longo dos séculos.
Outro momento importante, foi a mesa-redonda "Infância, narrativas de si-mesmo e do outro e literatura infantil", onde encontramos o professor doutor Alberto Filipe Araújo, da Universidade do Minho. A partir de uma leitura de Pinóquio, o professor abordou as narrativas de si mesmo como um ritual iniciático, que vai promovendo transformações. Para ele, as alterações sofridas por Pinóquio demonstram sua chegada à vida adulta e contam com o auxílio da escola, que passa a tirar a imaginação das crianças. "O que somos se não figurantes de um teatro preto e branco na vida adulta?", considerou.
Participamos de muitos debates, presenciamos muitas discussões importantes, tivemos contato com publicações e conceitos diferenciados e fizemos muitos contatos. Muitas ideias virão para 2019.
Como é comum em nossas viagens, não podíamos deixar de conferir a programação cultural de São Paulo e visitamos a Bienal, que este ano conta com o tema "Afinidades afetivas". Foi uma festa de afetamentos, sentimentos e ideias, contando ainda com a presença de nossa amiga e integrante do Nupae, Cissa.
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